segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Moda X Ovelhas


Estava assistindo um DVD de 1971, programa de auditório, comecei a observar a roupa que as pessoas usavam, os acessórios, e por incrível que pareça se não fosse pela péssima qualidade da gravação e por ser em preto e branco daria para jurar que era um programa dos dias atuais.
Incrível como essa história de moda se repete, será que falta criatividade para criarem coisas novas? Fico pensando que com essa história de aquecimento global, ecologia e a preocupação com o meio ambiente, poderiam criar uma moda mais alternativa, mas não, é sempre a mesma coisa se repetindo.
Eu particularmente não dou a mínima para essa história de moda, uso o que eu gosto e me sinto bem e pronto, até porque moda, andar todo mundo vestido de forma igual me lembra um campo cheio de ovelhas, tudo igualzinho.
Ainda outro dia li uma crônica da Marta Medeiros em que ela fala que se sente mal quando é convidada para determinadas festas que solicitam um tipo de traje especial, ela argumentava porque não podia ser ela mesma e ir com as roupas que costumava usar sempre no seu dia a dia , porque representar um personagem com vestidos, saltos e maquiagens que não tem nada a ver com ela?
É verdade, porque não somos mais ousados e usamos o que realmente queremos e gostamos?
Ontem parei o carro em uma sinaleira e vi uma mulher atravessando a rua de calça jeans, uma camiseta branca e uma camisa jeans aberta, pensei com os meus botões, é essa roupa que gosto de usar e mais eu adoro camisa masculina, tem uma época que comprava sempre na seção masculina da Renner, depois parei, já tenho um jeito meio masculino, vai que comecem a pensar “coisas” de mim, não que eu tenha alguma coisa contra, minha sexualidade é muito bem resolvida, acontece que por mais que queiramos fugir, acabamos adotando determinados padrões de comportamento.
Mas a partir da minha visão dessa moça ontem (que por sinal era muito feminina) tomei uma decisão, vou sim continuar usando as camisas e os jeans que eu gosto, se não agradar a todos, sinto muito, mas não quero ser mais uma ovelhinha no campo.

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